28 de junho de 2021 Meu Apê

Luz quente e luz fria: entenda quais são as diferenças

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Dentro de qualquer ambiente, o tipo de iluminação faz uma grande diferença na forma como o espaço é percebido, tanto do ponto de vista visual quanto emocional. Por isso, mesmo que um espaço esteja muito bem decorado e organizado, ainda é possível que a iluminação crie um aspecto desfavorável. Por outro lado, se você souber como e quando usar luz quente e luz fria corretamente, pode melhorar bastante sua composição.

Talvez já tenha ouvido falar desses nomes, mas não entenda direito o que eles representam nem como você pode usar essas ideias em seus ambientes. Se esse for o caso, essa técnica pode ser um bom primeiro passo para melhorar a decoração dentro do seu imóvel.

Neste artigo, vamos explicar melhor as diferenças entre luz quente e luz fria, a importância de usar a iluminação certa e como você pode definir o tipo ideal.

O que são luz quente e luz fria?

Uma forma de medir e identificar a luz é por meio da temperatura da cor. Ela é medida usando a escala Kelvin, indo de 2700º K até 6500º K. No entanto, um fato pouco intuitivo é que uma luz fria é aquela que apresenta 5500º K ou mais, enquanto a luz quente possui 3500º K ou menos. Entre essas duas, está a luz neutra.

A luz quente é aquela que tem um tom mais amarelado, podendo chegar ao laranja ou vermelho. Esse tipo é usado, principalmente, em ambientes que favorecem o relaxamento, pois o índice de reflexão da luz deixa a visão um pouco menos nítida e menos cansativa.

Já a luz fria é puxada para o branco com um tom azulado. Essa tem o uso e efeito oposto, contribuindo com a maior nitidez do ambiente e estimulando mais a vista, o que faz com que o cérebro fique alerta.

Por que é importante escolher o tipo certo de luz?

Assim como qualquer móvel, peça de decoração ou pintura, a escolha da luz também deve ser levada em conta no planejamento do espaço. Separamos aqui alguns exemplos que demonstram a importância da luz ideal.

Melhora a luminosidade do ambiente

Diferentes espaços podem aproveitar melhor luzes com temperaturas distintas, ajudando a aprimorar a visualização. Ao contrário do que alguns pensam, uma luz mais quente ou mais fria não interfere na eficiência da lâmpada em si, mas sim na nitidez do ambiente. Por isso, luzes amarelas parecem iluminar menos.

Utilizar um tom mais quente, frio ou neutro pode fazer uma grande diferença na visualização do espaço, em especial se for levada em conta a pintura e a utilidade do ambiente.

Combina com a ambientação

Outro ponto importante ao escolher a temperatura da luz é a forma como ela contribui com a composição do ambiente. Dependendo do número de móveis e decorações, certos tipos de luz podem gerar um excesso de sombras, o que deixaria a visão mais cansativa. Da mesma forma, um espaço amplo, mas sem a devida luminosidade, também pode ser inconveniente.

A temperatura da luz não apresenta apenas uma tarefa funcional, mas também uma forte influência na sensação que o ambiente cria. Portanto, escolher o tipo certo também pode afetar o humor e o comportamento das pessoas nesse espaço.

Destaca as cores certas

A pintura de um ambiente também é muito afetada pela iluminação. Certas temperaturas de luz refletem de formas diferentes em superfícies de diversas cores, alterando o tom e a percepção, além, claro, da luminosidade geral do lugar. Assim, se esses elementos não combinam entre si, eles podem se prejudicar mutuamente.

Por outro lado, a luz certa pode ajudar a destacar e valorizar certos esquemas de cores de uma forma que você não imaginaria. Um papel de parede com um padrão pode ter seus detalhes sutis apagados na luz errada, mas tê-los mais destacados com o tipo certo de iluminação.

Como escolher a luz ideal para cada cômodo?

Agora que você entende a importância de escolher a temperatura ideal de luz para os ambientes, ainda falta saber quais critérios aplicar. Confira a seguir alguns deles.

Relaxamento X Concentração

Como mencionamos, luzes quentes, com tom amarelado, são ideais para ambientes mais relaxados, pois diminuem a nitidez e descansam a vista. Por isso, são muito usadas em quartos, salas de estar, lojas, entre outros lugares que buscam uma atmosfera calma.

Do lado oposto, a luz fria, com seu branco forte e tons azulados, contribui com a maior concentração no ambiente. Ela é intensa para os olhos, aumentando o estímulo, além de criar imagens nítidas e bem destacadas no ambiente. Isso é ideal para espaços que exigem todos acordados e alertas, como um escritório, área esportiva, cozinha, entre outros.

Composição do ambiente

A forma como a luz reflete nas paredes e em objetos também conta como parte da decoração e da composição visual do ambiente. Experimente mudar a temperatura das lâmpadas em seu quarto ou sala e você verá uma diferença considerável na sua visualização do espaço. Muitas peças de decoração que funcionam em luz neutra, mais próxima do natural, podem não ser muito boas diante de uma luz quente ou fria.

Necessidade de visualização nítida

Há também a necessidade de visualização clara em muitos espaços. Nesses casos, a luz fria é o ideal, pois destaca melhor os detalhes visuais no ambiente. Por isso, você verá esse tipo de iluminação em locais que exigem muita nitidez visual, como em salas de cirurgia, oficinas, stands de arte, academias, entre outros.

A luz fria também é mais comum em iluminação pública e em áreas abertas, como ruas e parques, pois ajuda as pessoas a notarem melhor o caminho que estão percorrendo, o que evita vários acidentes.

Agora que você conhece um pouco mais sobre as diferenças entre luz quente e luz fria, já pode usá-las com mais eficácia em qualquer lugar. Que tal testar iluminações usando lâmpadas simples para saber qual delas é a melhor para seu imóvel? Com certeza, isso fará uma grande diferença em seus projetos de decoração e também para o dia a dia de quem frequentar esses ambientes.

Tem mais alguma dica que você quer dar sobre o uso da luz certa? Deixe um comentário logo abaixo!

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