Se você ainda não se deparou com a “decoração sustentável” ao pesquisar sobre as novas tendências, pode esperar que isso cedo ou tarde vai ocorrer, viu? Afinal de contas, essa é uma aposta que está ganhando adeptos em todo o mundo, tendo bastante destaque na mídia e inspirando vários arquitetos.

O motivo? Simples: ela vai ao encontro das discussões globais sobre proteção do planeta, uso consciente dos recursos naturais e reavaliação das práticas de descarte e reciclagem no dia a dia. A ideia por trás desse estilo é, a partir desses pontos, tornar as pessoas mais críticas e reflexivas sobre:

• Como impactamos o meio ambiente?
• Como o consumo pode ser feito de forma mais consciente e saudável?
• Qual o futuro estamos construindo na Terra para as próximas gerações?

Bastante inspirador, não é mesmo? Por isso, se você se interessou por essa vertente do design de interiores, fique de olho neste post! Aqui nós reunimos algumas dicas bem bacanas de como você pode começar a praticar a decoração sustentável no seu lar. Confira!

1. Reutilize itens do seu apê

Por mais cuidadosas que as pessoas sejam, os estofados e móveis que são muito utilizados no dia a dia passam por um desgaste natural do tempo. Porém, o fato dessas coisas estarem velhas ou com defeitos aparentes não significa que devem ser descartadas.

Diante dessas situações, você deve fazer justamente o oposto: valorizá-las e entender que é possível restaurá-las e reutilizá-las em vez de, a cada problema que surgir, correr para comprar novos estofados e móveis (automaticamente repassando tudo o que é antigo para o lixo).

Tenha em mente que esse hábito de descarte desmedido e sem critério é prejudicial para o meio ambiente.

2. Escolha produtos reciclados

O uso de itens decorativos para repaginar os cômodos é uma solução clássica da decoração. Porém, quando falamos da vertente sustentável, esses objetos ganham uma importância extra. Isso porque você passa a dar preferência por produtos que são reciclados e contribuem para a promoção dessa medida ecológica.

Lembrando que as possibilidades são inúmeras para esses itens, inclusive quando o assunto é preço acessível e paleta de cores versátil. É o caso de lixeiras, caixas organizadoras, cortinas, esculturas, luminárias, pufes, banquetas e muito mais.

3. Aproveite mais a iluminação natural

Além do que já foi falado, comece a aproveitar mais a iluminação natural do seu lar. Para isso, adote algumas medidas, tais como instalar espelhos nas paredes que incidem os raios solares, pintar as paredes de branco, retirar portas que façam divisa entre cômodos conjugados etc.

Você vai ver como seu lar fica mais iluminado ao longo do dia e isso reduz significativamente a sua dependência da energia elétrica — o que quer dizer economia na conta de luz! Porém, o benefício dessa mudança não é só financeiro.

Para você ter ideia, quanto menor é o consumo de energia da população, menos trabalham as hidrelétricas. Logo, não é preciso sobrecarregá-las ou ir além: aumentar ou construir novas instalações que afetam o equilíbrio biológico de rios, açudes e lagos.

Além disso, cai a necessidade de se pensar em alternativas para geração de energia, principalmente aquelas com alto nível poluente, como é o caso da nuclear.

4. Aposte nas plantas

Uma quarta dica para acertar em cheio na decoração sustentável é apostar em plantas no apartamento — e nada de pensar em exemplares artificiais, hein? Ao contrário, não faltam opções para serem adquiridas. Por exemplo:

• begônia; 
• jiboia;
• zamioculca;
• peperômia;
• espada-de-são-jorge;
• ficus lyrata;
• costela-de-adão.

O objetivo é que você não só faça da natureza uma parte importante do seu lar, como cultive uma relação com ela, se beneficiando da presença do verde e entendendo como ele é necessário para o equilíbrio do mundo.

Isso porque as plantas são capazes de mudar o clima de um ambiente.

Além de tornar os cômodos mais aconchegantes, elas reduzem a sensação de calor, controlam a umidade, tiram o excesso de impurezas do ar e melhoram a acústica.

Ah, e tem mais: dependendo da espécie, elas liberam essências que têm efeito calmante e relaxante, o que influencia diretamente o seu bem-estar e a sua saúde mental.

5. Use objetos de decoração artesanais sustentáveis

Objetos artesanais sustentáveis, como vasos, tapetes, cestos de roupas, escorredores e jogos de mesa, também são mais que bem-vindos aqui. Isso porque eles são peças feitas com materiais naturais (lã, vime, madeira, palha etc.). Ou seja, uma vez que não podem ser reutilizados, o descarte deles não prejudicará a natureza já que são biodegradáveis.

E um detalhe importante: esses objetos têm um visual rústico bem característico e marcante, o que é ótimo para dar mais personalidade e cor para ambientes neutros, por exemplo.

6. Invista em revestimentos ecológicos

Fora móveis e objetos decorativos que trazem essa pegada sustentável, você também tem a possibilidade de investir em revestimentos ecológicos. Sem dúvidas, todos eles trazem um visual diferenciado e exclusivo para os espaços ao mesmo tempo que reforçam o seu comprometimento com a redução dos impactos nocivos à natureza.

A razão disso é que esses revestimentos são aqueles que geram o mínimo possível de poluentes na própria fabricação e ainda podem ser reciclados, se for preciso. Como exemplo, temos:

• revestimentos para as paredes: painéis de bambu e pastilhas de resina;
• revestimentos para o piso interno do apartamento: ladrilho hidráulico, manta vinílica e madeira de demolição;
• revestimentos para o piso da varanda: pisograma de barro e decks de madeira reciclada.

E aí, curtiu saber mais sobre o que é a decoração sustentável e como ele pode ser inserida no seu estilo de vida, lhe ajudando a rever seus próprios hábitos de consumo e a sua relação com a natureza? Então já sabe o que fazer: siga todas as nossas dicas!

Além disso, aproveite os diferenciais de morar em um apartamento da Yticon Construção e Incorporação. Afinal, levamos o conceito da sustentabilidade a sério, promovendo iniciativas que que ajudam os condôminos não só a economizarem, mas também reduzirem os impactos ambientais e o desperdício de recursos naturais (como os serviços de lavanderia compartilhada e bicicletário).

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