Tempo de tela: o impacto que a tecnologia pode causar na vida de crianças e adolescentes
Para desconectar as crianças do mundo virtual e estimular outras atividades, as áreas de lazer e convivência dos empreendimentos Yticon são uma ótima opção
De celulares a tablets, de PCs a TVs, a era digital tem ocupado cada vez mais um papel central na vida das pessoas. Porém, o impacto da exposição excessiva aos dispositivos eletrônicos tem sido motivo de preocupação entre pais e especialistas em saúde e desenvolvimento infantil.
Segundo a psicopedagoga Cicília Monteiro, mestre em Educação e pós-graduada em Superdotação e Altas Habilidades, “não há uma lei” sobre a idade mínima para a exposição às telas, mas o recomendado por especialistas é que crianças menores de 18 meses evitem o uso de qualquer tela.
“As crianças tendem a imitar o comportamento dos adultos. Portanto, demonstre um uso equilibrado e saudável da tecnologia”, alerta.
Sedentarismo
O que está em jogo é a saúde física. Crianças e adolescentes que passam muitas horas conectadas ao celular e outros dispositivos eletrônicos tendem a ter um estilo de vida sedentário e a falta de atividade física regular pode levar ao ganho de peso, problemas cardiovasculares e até diabetes tipo 2.
Dificuldade para dormir
A exposição prolongada à luz azul das telas também pode prejudicar a visão, causar fadiga ocular e interferir na produção da melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer e a manutenção do sono reparador. A privação de sono, por sua vez, afeta o humor, a capacidade de concentração e o desempenho acadêmico e social de crianças e adolescentes.
Ansiedade e stress
O desenvolvimento cognitivo e comportamental também pode ser afetado, levando a dificuldades de atenção, de aprendizagem e menor desempenho escolar. Há ainda algumas correlações com o aumento da ansiedade, depressão e baixa autoestima entre os jovens. É que a constante comparação com os outros e a pressão para estar sempre conectado podem criar um ambiente de estresse contínuo.
Limites de tempo de tela
Cicília explica que o tempo que cada pessoa pode passar em frente às telas varia de acordo com a idade. Ela indica as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Academia Americana de Pediatria (AAP):
0-18 meses: evitar o uso de telas;
18-24 meses: se os pais decidirem introduzir o uso de tela, deve ser de forma limitada e com conteúdo de alta qualidade;
2-5 anos: limitar o uso de telas a uma hora por dia, com conteúdo de alta qualidade e assistido junto aos pais;
6-12 anos: estabelecer limites consistentes para o tempo de tela, equilibrando com atividades físicas, sono e interação social;
13-18 anos: garantir que o uso de telas não interfira no sono, na atividade física e nas interações sociais.
Soluções no quintal de casa
O tempo que a criançada gasta com atividades passivas em frente à TV com vídeos ou jogando videogames, pode ser substituído por um bate bola na quadra com os amigos, ou outras atividades ao ar livre como vôlei, piscina, leitura e exercícios que instiguem o pensamento crítico e a criatividade.
Nos empreendimentos Yticon em Londrina (PR), Maringá (PR), Cambé (PR) e Campinas (SP), as áreas de lazer e os espaços de convivência foram valorizados em seus projetos e podem ser explorados por crianças, adolescentes e adultos.
Para desconectar do mundo virtual, os residenciais da Yticon oferecem áreas para exercitar, cuidar da saúde do corpo e da mente, assim como estruturas para brincar e socializar com amigos ou ainda viver momentos únicos com a família. Com tantas opções, na hora do lazer o celular torna-se coadjuvante, utilizado por poucos instantes, quem sabe para eternizar memórias de dias felizes. Aproveite a vida!
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