Decoração de quarto infantil: criatividade para acompanhar o crescimento das crianças
Funcionalidade e adaptabilidade são recursos preciosos para que uma decoração de quarto infantil seja acolhedora e atenda às diferentes etapas da vida
Móveis, cores, roupas de cama, almofadas, pelúcias, papéis de parede. A hora de escolher a decoração de quarto infantil costuma ser prazerosa e cheia de expectativas, mais ainda quando se trata da chegada de um bebê. Aliados destes momentos mágicos, alguns “truques” podem ajudar a deixar o ambiente do jeitinho que os pais sonharam, e com aquela versatilidade para acompanhar o desenvolvimento da criança.
A criação de um quarto infantil exige planejamento e atenção a detalhes que vão além da estética. Segundo a arquiteta responsável por diversos apartamentos decorados da Yticon, Cristina Cardoso, o ideal é pensar em uma base versátil e funcional, para ser adaptada conforme o crescimento das crianças. Ela explica que o ambiente versátil é aquele que se adequa desde os primeiros anos até a adolescência. “A criança não vai ser sempre um bebê de três anos. É preciso criar um ambiente que possa crescer junto com ela”, comenta.
A solução é investir em uma decoração com base neutra e durável. Cores como cinza, bege e verdes acinzentados para móveis, bem como o branco e tons naturais de madeira, permitem uma combinação mais fácil com outros tons e mantêm a longevidade visual do espaço. Elementos mais temporários, como almofadas divertidas e roupas de cama coloridas, permitem criar o toque lúdico e infantil de forma prática e acessível.
Móveis para durar na decoração de quarto infantil
Para Cristina, a funcionalidade é essencial. Uma dica é móveis com linhas mais orgânicas e formatos arredondados, como cabeceiras de cama e estantes, estão em alta e trazem um toque de segurança e suavidade ao ambiente. Já o mobiliário principal como guarda-roupa, é pensado para durar. “Um guarda-roupa pode acompanhar a criança por muitos anos, bastando alguns ajustes para se adaptar, a exemplo da troca de puxadores”, afirma a arquiteta. Ela sugere ainda a utilização de espaços em que alguns móveis possam dar lugar a outros, como cômodas que podem dar lugar a uma escrivaninha.
Aliás, as escrivaninhas retráteis são uma excelente opção para quem deseja ganhar espaço no quarto, especialmente em apartamentos. “Nós sempre priorizamos o espaço livre, essencial para que as crianças tenham um ambiente onde possam se movimentar e brincar”, comenta Cristina.
Cores e texturas: equilíbrio entre o neutro e o divertido
Na escolha da paleta de cores, Cristina recomenda tons naturais que possam ser complementados com detalhes em azul, verde ou até laranja. Ela alerta, no entanto, sobre o uso excessivo de cores vibrantes. “Cores muito intensas cansam rápido e ficam datadas”, ressalta.
Texturas e materiais também desempenham um papel fundamental na decoração, por isso a tendência de elementos como madeira e tons foscos valem a pena, já que além de elegantes, são atemporais. Sobre as paredes, a arquiteta menciona a importância da otimização de espaço. “Usamos nichos e prateleiras que ajudam a economizar espaço de piso e oferecem um lugar para exibir brinquedos e livros, além de dar um toque pessoal ao quarto”.
Elementos como puxadores são de fácil substituição, bem como espelhos. Puxadores e outros detalhes em formatos mais arredondados, assim como os móveis e cores alegres, costumam atender melhor às meninas ao longo do tempo, até a adolescência, enquanto para os meninos as adaptações geralmente se fazem necessárias mais cedo.
Interatividade e participação
A arquiteta defende a ideia de tornar o quarto um espaço interativo. Ela cita a possibilidade de utilizar papéis de parede que permitam que a criança pinte ou desenhe, participando ativamente da decoração de seu próprio espaço. Dessa forma, o quarto se torna um lugar onde ela pode se expressar e construir memórias. “Quando o papel de parede começa a se desgastar ou perder o encanto, é fácil trocar por outro, permitindo a atualização do ambiente de acordo com os gostos da criança”, explica.
Segundo Cristina Cardoso, a decoração deve ser planejada para evoluir com a criança. Ao combinar praticidade, durabilidade e elementos lúdicos, é possível criar um espaço que seja ao mesmo tempo acolhedor, funcional e adaptável às diferentes fases da vida. O quarto não se resume a um lugar para dormir, mas um ambiente onde a criança possa crescer, explorar e se sentir em casa.
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Fotos: Yticon; Freepik
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